☕ Oi, tudo bem com você?
Hoje eu quero te contar sobre a última série que eu assisti.
ONE DAY. A história que partiu de um romance de David Nicholls, virou filme em 2010 e agora série da Netflix.
Eu particularmente amo histórias que vão sendo contadas ao longo do tempo. E essa começa no dia 15 de julho de 1988 e mostra a vida de Emma (Ambika Mod) e Dexter (Leo Woodall) ao longo de 20 anos, sempre no mesmo dia.
Os protagonistas são um pouco mais velhos que eu, afinal eles estavam se formando na faculdade em 1988 quando eu ainda era uma menina aprendendo a lidar com o mundo. (1988 foi um ano especialmente duro pra mim). Mas eles não estão longe de mim o suficiente para evitar a viagem no tempo que foi pra mim através das músicas, roupas, situações, conversas e sonhos que no final das contas temos em comum.
A trilha sonora é especialmente boa. “Back to Life” dos Soul II Soul, “Iceblink Luck” dos Cocteau Twins, “After Hours” dos The Velvet Underground, “Thinking About You” dos Radiohead, “Glorybox” de Portishead, “Dreams” dos The Cranberries (essa toca meu coração particularmente) e por aí vai…
Muita música que eu ouvi na minha adolescência e vida adulta também.
Há de tudo no enredo.💕
Amor, sobretudo. Entre amigas e amigos, de pais, de casais, de filhos. Há generosidade, há empatia. Há um amor imenso entre duas pessoas que parecem não ter nada em comum. E aqui me revejo de novo. Sempre me senti inexplicavelmente atraída por pessoas que não tinham nada em comum comigo, mas que de alguma forma conseguiam me fazer sentir inteiras ao seu lado. Não há uma explicação racional pra isso e é o que a história da minha vida comprova.
A história é sobre a vida acontecendo. E eu, como grande apreciadora das pequenas, banais, arrebatadoras e fantásticas histórias que a vida nos proporciona quando estamos dispostas a viver de fato, amei a série.
Recomendo.
Não vou dar mais spoiler.
Só digo que, a história me levou para um imenso e profundo silêncio interno. Bom. Poderoso, mas nem sempre fácil de encarar.
Enxuguei as lágrimas (é… foram muitas), respirei e continuei.
Como sempre costumo dizer ao meu pai, é o que eu tenho que fazer, é como tem que ser.
Om tat sat.
🙏🏻
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